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Walter Salles volta a Hollywood em indicação histórica 2j2c35

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Walter Salles, diretor de Central do Brasil e Diários de Motocicleta, retorna ao Oscar com indicação histórica de Ainda Estou Aqui 32464o

23 de janeiro de 2025

Walter Salles retorna para o Oscar com indicação histórica - Foto: Reprodução do Instagram

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O cineasta Walter Salles, de 68 anos, consolida sua relevância no cenário internacional com o filme Ainda Estou Aqui, indicado a três categorias no Oscar 2025: Melhor Filme, Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz, para Fernanda Torres. Com esta produção, Salles se torna o primeiro diretor brasileiro a ser indicado à principal categoria do prêmio mais importante do cinema mundial.

Walter Salles não é um estranho ao Oscar. Em 1999, ele levou o Brasil ao centro da atenção internacional com Central do Brasil, que recebeu indicações a Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz para Fernanda Montenegro.

Menos de uma década depois, em 2004, Salles conquistou novamente a Academia com Diários de Motocicleta, que venceu na categoria Melhor Canção Original com “Al Otro Lado del Río” e foi indicado a Melhor Roteiro Adaptado. Esses marcos consolidaram sua posição como um dos cineastas mais influentes de sua geração.

Com Ainda Estou Aqui, Walter Salles retorna ao Oscar com um filme que combina uma narrativa histórica impactante com performances excepcionais. Baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, o longa revisita a história de Eunice Paiva, mulher que lutou pelo reconhecimento da morte de seu marido, Rubens Paiva, durante a ditadura militar. A sensibilidade de Salles em retratar temas como perda, resiliência e justiça se reflete em uma produção que conquistou críticos e audiências ao redor do mundo.

Início da carreira de Walter Salles 3r31x

Filho do embaixador e banqueiro Walther Moreira Salles e da embaixatriz Elisa Margarida Gonçalves Moreira Salles, Walter cresceu em um ambiente que misturava diplomacia, cultura e finanças. Ele é irmão do banqueiro Pedro Moreira Salles e do documentarista João Moreira Salles, além de meio-irmão do editor Fernando Moreira Salles.

Walter estudou economia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), mas sua paixão pelo cinema o levou a se graduar em comunicação audiovisual pela Universidade do Sul da Califórnia. Salles iniciou sua carreira com documentários, como Krajcberg, o Poeta dos Vestígios (1986) e Socorro Nobre (1995), que ganharam prêmios em festivais internacionais.

Sua primeira grande obra de ficção, Terra Estrangeira (1995), co-dirigida por Daniela Thomas, foi amplamente elogiada e premiada em festivais ao redor do mundo. Outras obras de destaque incluem Abril Despedaçado (2001), indicado ao Globo de Ouro, e Diários de Motocicleta (2004), que retrata a juventude de Ernesto “Che” Guevara e conquistou mais de 20 prêmios internacionais, incluindo o BAFTA e o Oscar de Melhor Música Original.

Casado e pai de dois filhos, Salles equilibra a vida familiar com sua intensa agenda de produção cinematográfica e participação em festivais ao redor do mundo. Ele também dedica parte de seu tempo a produzir e coproduzir filmes de jovens cineastas brasileiros, contribuindo para o crescimento do cinema nacional.

Um marco para o cinema nacional y3i6k

A presença de Ainda Estou Aqui no Oscar não é apenas um triunfo pessoal para Salles, mas também um marco para o cinema nacional, independentemente dos resultados na cerimônia de 2 de março. A trilha sonora, com nomes como Caetano Veloso e Gal Costa, e a atuação amplamente elogiada de Fernanda Torres reforçam o impacto cultural e emocional da obra.

A obra de Walter Salles é marcada por uma abordagem sensível e humanista, explorando temas universais através de uma lente culturalmente rica. Desde os dilemas pessoais de Terra Estrangeira (1996) até as complexas jornadas emocionais de Linha de e (2008), seus filmes frequentemente tratam de identidade, memória e pertencimento. Salles também se destacou ao adaptar o clássico da literatura beat Na Estrada (2012), reafirmando sua habilidade de conectar narrativas locais e globais.

Além de seu trabalho como cineasta, Walter Salles tem contribuído significativamente para a preservação e promoção da cultura brasileira. Através do Instituto Moreira Salles, sua família desempenha um papel crucial na valorização do patrimônio artístico e histórico do Brasil.


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