O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM), localizado no Aterro do Flamengo, será a sede da Cúpula dos Chefes de Estado do BRICS, marcada para os dias 6 e 7 de julho. A reunião vai receber líderes do grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de representantes de países convidados como Egito e Etiópia.
O espaço ou por reformas em 2024 para receber o encontro do G20, ocasião em que acolheu nomes como Joe Biden e Emmanuel Macron. Agora, volta a receber uma conferência internacional de alto nível. A estimativa da Prefeitura do Rio é de que a Cúpula reúna cerca de 4 mil participantes, entre autoridades e membros das delegações oficiais.
Delegações que estrão no Museu de Arte Moderna do Rio 2o4d4x
Com 40 delegações confirmadas, a expectativa é de impacto direto na economia e no turismo da cidade. Segundo a Prefeitura, a movimentação gerada pelo encontro deve ultraar os R$ 23 milhões em apenas dois dias.
“A capital do G20 será também a capital do BRICS. Mostrar que temos estrutura para receber esses eventos é também uma forma de projetar o Rio como destino global para investimentos e parcerias”, declarou o prefeito Eduardo Paes.
A estratégia da cidade com o evento é, além de reforçar o papel do Rio como sede de encontros internacionais, atrair mais visitantes dos países-membros do BRICS. Em 2024, apenas 18% dos turistas estrangeiros vinham dessas nações. O objetivo agora é ampliar esse número e fomentar novas rotas aéreas, investimentos e intercâmbios culturais.
O MAM se consolida como um dos principais palcos para conferências diplomáticas no país, em meio ao esforço do Rio de Janeiro para se posicionar como destino de eventos de relevância internacional.